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Como iniciar um processo de divórcio e quais documentos são necessários?Para dar início a um processo de divórcio, é essencial reunir alguns documentos básicos, como certidão de casamento e documentos de identificação pessoal dos cônjuges. Caso haja bens envolvidos, documentos relativos a propriedades móveis e imóveis também são necessários, bem como informações sobre filhos e eventuais acordos pré-nupciais, se existirem. É recomendável a consulta a um advogado especializado para obter orientação adequada e para a preparação da petição inicial.
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Qual é o tempo médio para concluir um processo de divórcio?Um divórcio consensual pode ser concluído em poucas semanas ou meses, dependendo da simplicidade dos trâmites e do acordo entre as partes. Já um divórcio litigioso pode estender-se por vários meses ou até anos, variando conforme a complexidade dos assuntos discutidos, como a partilha de bens e a dinâmica entre os envolvidos.
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Como posso proteger meu direito à guarda dos filhos após o divórcio?O artigo 1.584, § 2º, do Código Civil determina que, na ausência de acordo entre mãe e pai sobre a guarda dos filhos, e estando ambos aptos a exercer o poder familiar, a guarda compartilhada será adotada, exceto se um dos genitores declarar ao juiz que não deseja a guarda da criança ou do adolescente, ou se houver evidências que sugiram risco de violência doméstica ou familiar. Assim, mesmo em situações de litígio, a guarda compartilhada é a regra geral. Contudo, existindo alguma das ressalvas constantes no dispositivo citado acima, para proteger seu direito à guarda, é fundamental demonstrar ao Juízo: a) que você proporciona um ambiente estável e seguro, alinhado aos melhores interesses da criança; b) que existem indícios de risco de violência doméstica ou familiar por parte do (a) outro (a) genitor (a); e c) documentos que comprovem suas interações e cuidados com o filho(a). É aconselhável buscar o auxílio de um advogado para representar suas preocupações e objetivos de forma eficaz.
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É possível alterar o regime de bens?Sim. No caso da união estável, é possível alterar o regime de bens mediante escritura pública ou contrato de convivência. Já no caso do casamento, é possível alterar o regime de bens judicialmente, desde que ambos os cônjuges estejam de acordo com a mudança. Para isso, é necessário que sejam devidamente representados por um (a) advogado (a).
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Quais são os meus direitos em uma união estável?Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens (art 1.725 do Código Civil). Nesse regime, todos os bens adquiridos de forma onerosa durante o casamento são considerados comuns ao casal, isto é, pertencem igualmente aos dois cônjuges. Isso inclui salários, propriedades compradas, investimentos feitos e dívidas contraídas durante o casamento, por qualquer um dos cônjuges. Para garantir esses direitos, é recomendável formalizar a união estável por meio de uma Escritura Pública no Cartório de Notas.
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Como posso garantir o recebimento de pensão alimentícia adequada para meus filhos?A pensão alimentícia é estabelecida com base na necessidade dos filhos e na capacidade financeira do pagador. Para garantir um valor adequado, é importante fornecer ao Juízo informações detalhadas e provas sobre as necessidades das crianças e os rendimentos do responsável pelo pagamento.
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Como proceder em caso de violência doméstica?Em situações de violência doméstica, é fundamental buscar proteção imediata e registrar um boletim de ocorrência. Além disso, é possível solicitar ao juiz uma medida protetiva de urgência, que pode determinar o afastamento do agressor do lar domiciliar e proibir qualquer forma de contato com as vítimas, visando garantir a segurança de todos os envolvidos.
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Como fazer um testamento e garantir que ele seja cumprido?Para elaborar um testamento válido, é essencial cumprir os requisitos legais especificados pelo Código Civil. Este estipula três formas comuns de testamento: público, particular e cerrado. Além disso, existem formas especiais adaptadas a circunstâncias particulares, como testamentos marítimos, aeronáuticos e militares. Para assegurar que o testamento reflita adequadamente suas intenções e esteja em conformidade com a lei, é recomendável consultar um advogado especializado para redigir o documento. Após a morte do testador, é necessária a confirmação judicial do testamento para validar seu conteúdo e as disposições nele contidas.
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Quais são os passos para realizar um inventário judicial e extrajudicial?O inventário é um procedimento obrigatório que deve ser iniciado até 60 dias após o falecimento do autor da herança, podendo ser realizado judicialmente ou extrajudicialmente. O inventário judicial é necessário quando existem desacordos entre os herdeiros ou questões legais complexas, iniciando-se com um pedido formal em juízo. Por outro lado, o inventário extrajudicial pode ser realizado em cartório, desde que todos os herdeiros sejam capazes e concordem com a partilha dos bens. Ambas as formas exigem a apresentação de uma relação completa dos bens, dívidas, e a certidão de óbito do falecido, sendo essencial o acompanhamento de um advogado. Recentemente, uma alteração significativa na legislação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), passou a permitir a abertura de inventário extrajudicial mesmo na presença de herdeiros menores de 18 anos, desde que certas condições sejam observadas para proteger seus interesses.
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É possível antecipar a partilha de bens ainda em vida?Sim. Uma doação em vida é uma prática comum no planejamento sucessório. Esse processo exige a formalização por meio de escritura pública e a consideração de aspectos como a incidência de impostos e a situação financeira das partes. Para garantir que a doação seja feita de maneira eficiente e para minimizar possíveis conflitos futuros, é recomendável a orientação de um advogado especializado, que pode estruturar a doação de forma a atender às necessidades específicas do doador e proteger os interesses de todas as partes envolvidas.
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Quais impostos são devidos sobre a herança?Sobre a herança o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) é o principal tributo cobrado sobre a transferência de bens e direitos decorrente de falecimento ou doação. As alíquotas do ITCMD são variáveis conforme o estado, oscilando geralmente entre 2% e 8% do valor dos bens transmitidos. Ademais, deve-se atentar para as possíveis taxas associadas ao processo de inventário e à regularização dos bens. Para uma orientação adequada e específica, é prudente a consulta a um advogado ou especialista em direito sucessório.
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Quais são os documentos necessários para comprar um imóvel?Para adquirir um imóvel, é essencial preparar uma série de documentos, que incluem a escritura de compra e venda, certidão negativa de ônus reais, comprovante de pagamento do IPTU, além dos documentos pessoais tanto do vendedor quanto do comprador. Esses são os documentos básicos, mas a lista pode variar conforme a localização do imóvel e as especificidades da transação. Para assegurar que todos os aspectos legais sejam adequadamente observados, é recomendável a consulta e a assessoria de um advogado especialista em transações imobiliárias.
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Quais são os prazos para registrar um imóvel após a compra?Após a compra de um imóvel, é crucial realizar o registro da escritura de compra e venda no cartório de registro de imóveis dentro de 30 dias após a assinatura. O registro é fundamental para garantir a transferência oficial da propriedade e proteger os direitos do comprador contra disputas futuras. A ausência de registro pode levar a problemas sérios, como dificuldades em comprovar a titularidade ou até a perda de direitos sobre o imóvel. Para assegurar a conformidade com os procedimentos legais e evitar complicações, é aconselhável a consulta com um advogado especializado para obter orientações específicas e adequadas.
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Como posso evitar problemas ao alugar um imóvel?Ao alugar um imóvel, é essencial tomar algumas precauções para evitar problemas futuros. Primeiramente, consulte um advogado para verificar toda a documentação relacionada ao imóvel, ao proprietário e ao potencial locatário, garantindo a regularidade de todos os documentos. Além disso, é crucial entender todos os termos do contrato de locação para verificar se não existem cláusulas desfavoráveis ou ambíguas. Finalmente, antes de ocupar ou alugar a propriedade, deve-se realizar uma vistoria detalhada do imóvel, registrando o estado atual de todas as suas partes. Isso é essencial para evitar futuras disputas sobre danos que já existiam ou que possam surgir durante o período de locação.
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É possível regularizar um imóvel sem documentação completa?Sim, é possível regularizar um imóvel mesmo na ausência de documentação completa, embora o processo possa ser mais complexo e demorado. A viabilidade de regularização dependerá da situação específica do imóvel e das leis locais aplicáveis. Uma opção comum para regularização é a usucapião, que permite que um ocupante se torne proprietário legal após possuir o imóvel de forma contínua e inequívoca por um período que varia entre 5 a 15 anos, dependendo das circunstâncias específicas. Para fortalecer seu caso de usucapião ou outra forma de regularização, é importante coletar e organizar qualquer documento disponível, como recibos de compras, contas de serviços públicos pagas, e correspondências oficiais endereçadas ao imóvel. Esses documentos podem ajudar a comprovar a posse e o uso do imóvel. Dada a complexidade desses procedimentos, é indispensável buscar o auxílio de um advogado especializado em direito imobiliário. Um advogado poderá oferecer orientação precisa sobre a melhor estratégia para a regularização, assegurando que todos os requisitos legais sejam cumpridos e que o processo transcorra da maneira mais eficiente possível.
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Quais são meus direitos e deveres como locatário e locador?Como locatário, você tem o direito de usufruir do imóvel em condições adequadas de habitabilidade e conforme o acordado no contrato de locação. É responsabilidade do locador garantir que o imóvel esteja em bom estado de conservação e realizar as manutenções necessárias, respeitando o período de locação estipulado, a menos que o contrato preveja o contrário. Ambas as partes devem cumprir rigorosamente os termos de pagamento e manutenção estabelecidos no contrato, assegurando que a relação locatícia transcorra de maneira equilibrada e em conformidade com a legislação vigente.
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Como posso resolver disputas sobre limites de propriedade?Disputas sobre limites de propriedade geralmente são resolvidas por meio de uma medição precisa, realizada por um profissional habilitado. Se as divergências persistirem após essa medição, pode ser necessário recorrer ao judiciário, através de um advogado especializado, para que os limites da propriedade sejam estabelecidos legalmente e respeitados.
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Quais são os riscos legais em investimentos imobiliários?Os riscos legais na compra de imóveis são diversos e podem incluir Problemas de Titularidade, Dívidas e Gravames; Irregularidades na Documentação, Zonificação e Uso do Solo; Responsabilidade Civil do proprietário; Conflitos de Vizinhança; Mudanças na Legislação; Falta de clareza ou problemas em contratos de compra e venda, locação ou parceria podem resultar em litígios. Para mitigar esses riscos e garantir a segurança da transação, é crucial a contratação de um advogado especialista para realizar uma avaliação jurídica detalhada e due diligence. Essas medidas são essenciais para resolver todos os aspectos legais antes da conclusão da compra.
Dúvidas Frequentes
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